Angarna BTT

“Basicamente um grupo de apaixonados pelos trilhos que a nossa Bairrada nos proporciona. Com o passar dos anos tínhamos deixado as bikes de lado mas com dois ou três a retomarem o vício de garotos já conseguimos um grupo de 11 elementos. Com maior ou menor estabilidade conseguimos juntar-nos todos para umas pedaladas pelas nossas serras. Por norma ao domingo de manha e uma noite no decorrer da semana são dedicados a este saudável vício.”

Associação de agricultores de Vila Nova de Monsarros

Embora de carácter social, mas com um objectivo mais específico, a Associação de Agricultores, direccionada para o apoio ao mundo rural. Foi criada em meados do século passado, especialmente para manter em funcionamento o sistema de regadio da várzea, a partir do rio Angarna. A obra, executada pela Direcção de Hidráulica do Mondego, com comparticipação do Estado, no âmbito do II Plano de Fomento, e envolvimento financeiro da Associação de Proprietários, foi inaugurada em 4 de Novembro de 1962. Recentemente, a Associação de Agricultores foi reestruturada, para abalançar-se a construir uma barragem agrícola. A barragem do Porção foi erguida a montante dos valeiros laterais do rio. Até à sua conclusão, muita luta se travou, muito trabalho se desenvolveu. Velho sonho dos agricultores, a construção da infra-estrutura foi objecto de despacho favorável em Agosto de 1994. Então orçada em cerca de 80 mil contos, usufruía de co-financiamento comunitário. Inaugurado em 25 de Julho de 1997, numa sessão que contou com a presença do Secretario de Estado da Produção Agro-alimentar, Cardoso Leal, viria a beneficiar cerca de 250 agricultores, com propriedades numa área de 60 hectares. Além da vertente agrícola, a barragem apresenta outra mais-valia: as águas que retém são aproveitadas para o combate a incêndios, através de meios aéreos.

Associação Desportiva e Cultural de Vila Nova de Monsarros

A primeira tentativa de criar em Vila Nova de Monsarros uma estrutura capaz de enquadrar a actividade desportiva, em especial o futebol, remota à década de 50 do século passado. Por essa altura, chegou a ser adquirido um terreno que, apesar de exíguo, se desejava pudesse ser o embrião de um campo de futebol. Tudo não passou de um sonho, que só meados dos anos 60 se tornaram realidade. Com algum esforço e muita dedicação se arranjou outro terreno, em Vale das Cavadas, maior e mais bem localizado, que após obras de terraplenagem se transformou num sofrível recinto para a prática de futebol. O grupo que se aventurou nesta obra logo procurou criar uma agremiação desportiva. Na primeira reunião, realizada na sacristia da capela em 21 de Abril de 1963, estabeleceram-se regras e os princípios que a iriam enformar. Denominada Associação Desportiva e Cultural Nossa Senhora das Neves, utilizava como cores base o azul e o branco. A Comissão Administrativa da nova instituição, presidida pelo pároco de então, Manuel Monteiro, era constituída por Daniel Carvalho Raposo, enfermeiro de profissão e, á época, presidente da Junta de Freguesia Luiz Gonzaga Ferreira e José Luís Esteves Martins, professores Virgílio Ferreira Martins, comerciante, Mário da Costa Moura, guarda-livros e, entre outros, o industrial Joaquim Cerveira Duarte. Constituído o campo de futebol, estavam criadas as condições para se realizarem competições. O primeiro torneio de futebol teve lugar em 1963. Dois anos mais tarde, após diversas diligências, foi oficializada, com a publicação dos estatutos no “Diário do Governo”, a Associação Desportiva e Cultural de Vila Nova de Monsarros, dotada de emblema e bandeira e da divisa “Trabalho e União”. Nos primeiros anos, a associação enfrentou dificuldades financeiras, mas nem por isso deixou de criar e desenvolver outras secções, a par do futebol, que em 1966 inscreveria na historia uma célebre visita da Académica de Coimbra. Uma das primeiras secções, a de atletismo, atingiu grande projecções, graças à classe de alguns atletas e às vitórias alcançadas em diversos pontos do pais, sobretudo por António Painçal, que em 1970 e 1971 chegou a disputar provas com Carlos Lopes, mais tarde campeão olímpico. Posteriormente, seria criada a secção de ténis de mesa.

Centro de Apoio Social de Vila Nova de Monsarros

Foi orçado em mais de 1 milhão de euros (200mil contos) mas ultrapassou muito esse orçamento. O CAS deve a sua “existência” ao seu ex-presidente (entretanto, falecido) José Luís Martins que, seis anos antes do lançamento da 1ª pedra, em 1994, considerava o Centro de “um inequívoco valor social”, até, porque, viria melhorar significativamente as condições de vida de muitos idosos da freguesia que vivem sós ou sem o desejado apoio e acompanhamento familiar, permitido ainda que crianças e idosos partilhassem o mesmo espaço em ambiente familiar e acolhedor. Uma instituição que, localizada já nas franjas da serra, “ajudará a acabar, de uma vez por todas com a imagem que ainda hoje se vê – idosos sentados nas soleiras das portas sem nada para fazer”, pois, como avançou Agostinho Maia, “o CAS irá proporcionar ocupações salutares e adequadas às varias faixas etárias que irá servir”. Além disso “numa freguesia tão rural como esta, onde a industria é inexistente, o CAS seria uma verdadeira máquina empregadora para muitas pessoas da terra, assim como ajudaria a fixar famílias e jovens na freguesia, cada vez mais desertificada”. O CAS que da cobertura a todos lugares da freguesia (Grada, Algeriz, Poço, Parada e Monsarros), dada a sua dimensão, também poderá ser a resposta social a algumas solicitações provenientes de lugares vizinhos que, embora possuindo estruturas do género, lutam com a falta de espaço para receber mais utentes.

Associação Recreativa de Grada

Associação Recreativa e Cultural de Algeriz

Centro Cultural de Parada

Associação Cultural do Poço

Associação Cultural de Monsarros